Mensagens aos Jovens

Capítulo 102

Responsabilidade individual

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Nosso Pai celeste requer nada mais nem menos do que o que nos deu capacidade para executar. Não sobrecarrega Seus servos com fardos que não podem suportar. “Pois Ele sabe como somos feitos; lembra que somos pó.” Salmos 103:14. Tudo que requer de nós, podemos entregar-Lhe pela graça divina.

“Daquele a quem muito é dado, muito mais será pedido.” Lucas 12:48. Seremos considerados individualmente responsáveis por fazer uma fração a menos do que somos capazes. O Senhor mede com exatidão toda possibilidade para o serviço. A capacidade não utilizada será levada em conta, tanto quanto a que empregamos. Deus nos tem como responsáveis por tudo que nos poderíamos tornar pelo bom uso de nossos talentos. Seremos julgados de acordo com o que poderíamos ter feito, mas que não executamos por não usar nossas faculdades para glorificar a Deus. Mesmo que não percamos a salvação, reconheceremos na eternidade a conseqüência de não usarmos nossos talentos. Haverá eterna perda por todo conhecimento e capacidade não alcançados que poderíamos ter ganho.

Mas se nos entregarmos completamente a Deus e seguirmos Sua direção em nosso trabalho, Ele mesmo Se responsabilizará pelo cumprimento. Não quer que nos entreguemos a suposições sobre o sucesso de nossos esforços honestos. Nem uma vez devemos pensar em fracasso. Devemos cooperar com Aquele que não conhece fracasso.

Não devemos falar de nossa fraqueza e incapacidade. Com isso manifestamos desconfiança para com Deus e negamos Sua Palavra. Ao murmurarmos por causa de nossas cargas, ou recusarmos assumir as responsabilidades de que nos encarregou, estamos praticamente dizendo que Ele é um Senhor severo e que requer o que não nos deu força para executar. — Parábolas de Jesus, 362, 363.

Valor do dinheiro

O dinheiro não nos foi dado para honrarmos e glorificarmos a nós mesmos. Como mordomos fiéis devemos usá-lo para a honra e glória de Deus. Alguns pensam que apenas parte de seus recursos é do Senhor. Ao porem de parte uma porção para fins religiosos e caritativos, consideram o restante como sua propriedade, que podem usar como julgam conveniente. Erram nisso, porém. Tudo quanto possuímos é do Senhor, e Lhe somos responsáveis pelo uso que fazemos. No uso de cada centavo deve ser visto se amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.

O dinheiro é de grande valor, porque pode realizar grande bem. Nas mãos dos filhos de Deus é alimento para o faminto, água para o sedento, vestido para o nu. É proteção para o opresso, e meio para socorrer o enfermo. Mas o dinheiro não é de mais valor que a areia, a não ser que o empreguemos para prover as necessidades da vida, para bênção de outros, e para o desenvolvimento da obra de Cristo. — Parábolas de Jesus, 351.